O sangue pulsante e quente desce esquentando esse meu corpo frio. Enquanto o sangue ardente entra em meu corpo, chego ao paraíso, mas sou arrancada desse por um choque do silêncio. Frio agora é o corpo que desfalece em minhas mãos. Seu coração já não bate. Seu rosto me transmite num misto de clemência e medo, a cor fria domina seu rosto.
Desespero invade minha alma, se é que tenho uma... Devoro vidas!
Sou anunciadora dos portais, portais da paz, do sono eterno. Corro, corro só, dentro do parque obscuro. Já são altas horas, é preciso ir embora.
O Sol me anuncia a destruição.
Mais um dia de caça... |